domingo, agosto 13, 2006

#00.110 Os meninos crescidos e as mulheres pequeninas

“Qual o número que o senhor veste?”
perguntou ela

“Ó Elisabete, qual o número que eu visto?”
perguntou ele

--

Ao ouvir esta, lembrei-me de que ainda existem homens que dependem das mulheres para coisas tão simples como saberem o número da roupa, onde estão os utensílios da cozinha, onde param as meias e as cuecas, o que vai ser o jantar, etc, etc.

Elas chamam-lhes crianças grandes, infantis, inúteis, preguiçosos…


As mulheres que aturam estes comportamentos, em contrapartida, (auto)intitulam-se por uma designação bem mais pomposa:

Instinto maternal!

7 comentários:

Anónimo disse...

:)

O nosso cérebro é naturalmente mandrião, só faz o que nós lhe exigimos fazer...

Penso que há coisas que de uma maneira ou de outra (como os números de telemóvel...antes toda a gente sabia números de telefone de cor) deixamos de pensar porque sabemos que pensam por nós...

Para além disso, o problema surge porque essas tarefas todas não são feitas por esses homens. (Quem é que arruma as meias e os tachos?)

Anónimo disse...

Concordo. E homens destes pelos vistos ainda há em quantidade, mas em parte porque o "instinto maternal" incentiva.

De qualquer forma, e generalizando. O problema de não saber fazer ou de onde está, é geral. Hoje em dia ( e vejo isso pelos meus irmãos), não se faz, compra-se!

oPicadordegelo: Quem arruma?! Hum... São as mãozinhas! :-)

A disse...

Boa tarde HP

Portugal aderiu à Comunidade Europeia mas... penso que se sociólogos de outros países viessem para este nosso cantinho ibérico (Espanha incluída) teriam bons motivos de estudo e investigação :)

Desde já asseguro que não tenho qualquer instinto maternal. Nem por crianças nem por homens. Gosto de pessoas e ficamo-nos por aí.
Tenho um instinto protector mas sou eficazmente independente de forma a não me comprometer.
Como a maioria dos homens em Portugal ainda vive na era do antigamente (leia-se "gosta que lhe façam tudo") não me vejo a compartilhar espaços. Já aconteceu antes e correu mal.
Leia-se: não tenho pachorra... sabe tão bem chegar a uma casa vazia!!!
Pode ser que mude com o tempo, mas até à data...

Beijos

johnny handsome disse...

Ora Amigo, eu não confio em informações de terceiros (ou terceiras) relativamente a números e factos. Ou sei, ou investigo por motu proprio.
Mas também sou apologista de que o saber ocupa lugar e a minha memória é usada em "software" e informação realmente útil. Recorro ao saber alheio apenas para trivialidades que propositadamente mando para a reciclagem mental;))))

Llyrnion disse...

O problema é a tal história de o Homem ser um animal de costumes. Se eles têm a culpa de n fazerem o mínimo esforço pa sairem da sua comfort zone, elas têm a culpa de n fazerem nd q os incentive a isso; cm, p.ex., responder "Não faço ideia".

Por mim, posso dizer q nunca sei os nºs q calço/visto. Em minha "defesa", posso dizer q tb mais ninguém sabe :) Geralmente, é o vendedor q acaba por olhar para a etiqueta e descobrir a resposta. O mais fácil de comprar são as calças de ganga - basta-me entrar numa loja da Levi's e dizer "Quero umas iguaizinhas a estas q trago vestidas". Já nem experimento, nem nd. Sim, tb tenho a minha comfort zone... mas faço um esforço por ser eu a mantê-la limpa e arrumada.

Anabela disse...

Ah... que bom que é ter um homem para cuidar... antes isso que um cão. Larga menos pêlo...

homempasmado disse...

Picadordegelo:

”… O nosso cérebro é naturalmente mandrião, só faz o que nós lhe exigimos fazer...”
- Ó picador, o nosso cérebro farta-se de trabalhar e “nós” não o mandamos fazer coisa alguma!
:-)

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”… deixamos de pensar porque sabemos que pensam por nós... “
- Pois é pá, mas não deixa de ser uma desculpa de treta!

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Raquel:
“… Concordo. E homens destes pelos vistos ainda há em quantidade, mas em parte porque o "instinto maternal" incentiva. …”

- Exacto! A mamã faz, o menino balda-se!

--

”… Hoje em dia (e vejo isso pelos meus irmãos), não se faz, compra-se! …”

- Pois, e quem sabe como e onde comprar? E o que é melhor comprar?
A mamã!

--//--

A:

“…penso que se sociólogos de outros países viessem para este nosso cantinho ibérico (Espanha incluída) teriam bons motivos de estudo e investigação :)
- Não te esqueças da Itália, Grécia, França…
--

”…Desde já asseguro que não tenho qualquer instinto maternal. Nem por crianças nem por homens. Gosto de pessoas e ficamo-nos por aí. …
- Olha, deste uma boa descrição do que eu penso! :-)
--

”… Leia-se: não tenho pachorra... “
- Abençoada!
:-)

****

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L:
És um chato, pá!
“Obrigas-me” a concordar contigo!
:-)

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Olá Anabela,

Olha que o cachorro dá menos trabalho!
;-)

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JH:
É bem verdade, ao contrário do que diz o ditado (nem sempre nos podemos fiar nesse dizeres populares), que o saber ocupa espaço!
:-)