sábado, agosto 05, 2006

#00.102 Outras geografias, outros hábitos…

1.
Até à chegada dos ingleses, os egípcios não desfloravam as noivas, antes pagavam a um servo para fazê-lo pois acreditavam que o contacto com o sangue feminino causava impotência. 


O costume procedia da Grécia antiga onde eram as mulheres que se desfloravam com consoladores de couro chamados obeliscos.


2.
Na nossa sociedade ocidental, a beleza feminina é conotada com a magreza e formas não demasiado “rechonchudas”. 


No entanto, já houve um tempo em que as mais apetecíveis eram as mulheres cheias de carne e curvas.


3.
Nas ilhas Marquesas e na Nigéria, era comum as adolescentes permanecerem vários meses em “cabanas de engorda” para ganharem peso antes de serem oferecidas em casamento.



4.
Entre os Nilotes, povo espalhado pelo leste de África, os dentes contam como factor de atracção, arrancando-se dois incisivos aos jovens quando atingem a puberdade, para os tornar mais bonitos.



5.
Os homens da tribo Caramoja, do Uganda, costumam utilizar técnicas de tracção mecânica – e manter pesos atados – para alongar o pénis.



6.
Na China, às mulheres de classes superiores eram fracturados os ossos dos pés seguindo-se enfaixamento, para que estes permanecessem pequenos e assim agradar a maridos em perspectiva.



7.
Os Kwakiuti (EUA) ou os Magbetu (Congo) consideravam fundamental para a beleza um formato da cabeça bastante comprido verticalmente. Para isso, enfaixavam ou pressionavam com talas de madeira a cabeça das suas crianças até estas entrarem na adolescência.



8.
O povo Banto do Botswana, os Tsuanas, considera a proeminência dos pequenos lábios vaginais extremamente atraente, sendo prática comum as jovens, a partir da puberdade, começarem a puxá-los ou recorrerem a outras técnicas para conseguir o efeito desejado.



9.
A igreja católica valoriza a procriação, único objectivo da vida sexual, incentivando a virgindade e a monogamia sujeita ao casamento.



10.
As viúvas da tribo Ashanti, do Gana, são encorajadas a manter relações sexuais com um desconhecido, de modo a conseguirem libertar-se do espírito do falecido marido.



11.
Entre os Sakalaves, de Madagáscar, é uma desonra a mulher chegar virgem ao casamento.



12.
Uma mulher que tenha tido um filho antes do casamento é altamente valorizada pelos Pucapucãs (Indonésia), pois a sua fertilidade está provada.



13.
No Brasil, os índios Tucanos tinham a tradição de romper o hímen das adolescentes através da introdução na vagina dos dedos de um ancião impotente.



14.
Excepto as consagradas aos deuses, para os incas, uma virgem era mercadoria de muito baixo valor.



15.
Os Manus da Nova Guiné não têm qualquer concepção cultural de amor, carinho ou afecto, considerando as relações sexuais um acto vergonhoso e humilhante que apenas visa a continuidade do grupo.



16.
Não há beijos, carícias, romance ou envolvimento emocional nas relações sexuais dos Lepchas, povo dos Himalaias, para quem o acto se resume a uma necessidade como comer e beber.



17.
Em Kiriwina (Pacífico), entende-se que as raparigas solteiras a partir dos 6 anos (sie) devem dedicar-se quase todas as noites a práticas licenciosas. 


É irrelevante que tal suceda ou não; o que importa apenas é que, para o nativo de Kiriwina, as relações sexuais são uma ocorrência quase tão comum como comer, beber ou dormir.


18.
Em Trobriand (Pacífico), a liberdade sexual das raparigas solteiras é absoluta.
Começam a ter relações sexuais muito cedo, entre os 6 e os 8 anos de idade. Mudam de parceiros sempre que lhes apetece, até se sentirem inclinadas a casar.

Depois, se uma rapariga se decide a uma ligação prolongada e mais ou menos exclusiva com um homem, após algum tempo, ele vem normalmente a tornar-se seu marido. Os filhos ilegítimos não são de modo algum raros.


19.
Na Papua Nova Guiné, há uma tribo, a que o antropólogo Jared Diamond chamou "povo Sambia", e em que todos os critérios sobre a orientação sexual que prevalecem no Ocidente caem por terra.

0 mais apelativo nos Sambia é a sua relação com o sexo. 

Existe uma divisão tão férrea entre os dois géneros que, na realidade, se trata de uma hostilidade aberta.

Os homens são caçadores e guerreiros e as mulheres encarregam‑se da agricultura e da manutenção dos filhos. Dentro da casa, há divisões separadas para o marido e para a mulher, e os filhos e as filhas não partilham o mesmo espaço.

As brincadeiras infantis depois dos cinco anos são sexualmente segregadas: os meninos não podem sequer olhar para as meninas.

Aos sete anos, os rapazes mudam‑se para comunidades única e exclusivamente masculinas onde se pratica a homossexualidade.

Os recém‑chegados devem praticar felações e ingerir o sémen dos mais velhos para adquirir todo o poder da sua masculinidade.

Chegada a fase sexual adulta, um jovem pode procurar par feminino. As relações sexuais com este são traumáticas. Acostumados ao sexo entre homens, os Sambia vêem a heterossexual idade como uma carga penosa que têm de assumir se querem ter descendência.



20.
Em alguns povos da Amazónia os homens usam os chamados cintos prepuciais com os quais atam o sexo à cintura.

Os nobres da época Vitoriana usavam uma cinta de seda que passavam por uma anilha com a qual tinham previamente perfurado o prepúcio.

6 comentários:

A disse...

Olá Homem Pasmado

Posso? :)

Pasmada estou eu com o que acabo de ler; pergunto-me que raio estou aqui a fazer neste Ocidente da treta...

:D

Vou mudar-me definitivamente para o Pacífico. Gostei muito do teu blog. Prometo voltar.

Beijos

homempasmado disse...

Olá, A.

Podes, é claro. Afinal, eu já “invadi” a tua casa! :-)

Beijos tb. ****

florzinhanina disse...

decididamente vou mudar deste pais as coisa que eu ando a perder. opá porque nao me disseste mais cedo...
rico amigo
beijo

homempasmado disse...

Flor:
Porque não perguntaste mais cedo?

:-P

Anónimo disse...

Tradições, mentalidades...

Incrivel como as coisas mudam em função da sociedade, do meio em que se está inserido.

homempasmado disse...

Pois é Raquel, pois é...
:-)