sábado, agosto 05, 2006

#00.100 Sexo e Educação II – questionar a tradição

A distinção entre sexo fraco e sexo forte pode ter os dias contados.

Pelo menos, foi essa a intenção de Natalie Angier, uma investigadora americana que resolveu pôr a nu alguns dos mitos relacionados com as diferenças entre homem e mulher. 


Baseada em pesquisas científicas rigorosas, reuniu as suas conclusões no livro Mulher: uma geografia íntima.

Afirma que as mulheres são mais fortes, mais sensuais e que têm mais facilidade de adaptação.

Uma coisa, ninguém pode pôr em causa: existem diferenças.
O cérebro da mulher é mais pequeno, mas mais densamente preenchido por neurónios. 


Os homens sentem mais a dor física;
as mulheres têm mais zonas do cérebro dedicadas à tristeza. 


O cromossoma X (feminino) tem uma riqueza genética superior ao Y (masculino): cinco mil genes, em média, em comparação aos 40 do homem.

O homem é fisicamente mais imponente: dez por cento mais alto, 20 por cento mais pesado e 30 por cento mais forte.

As mulheres, porém, são mais resistentes ao cansaço.
Até mesmo o órgão genital tem mais diferenças que aquelas consideradas óbvias. O clítoris tem oito mil nervos. O pénis menos de metade.

Outro dos conceitos que Natalie Angier derruba é o de que as mulheres são menos interessadas em sexo que os homens.

Segundo a autora, o corpo da mulher também foi feito para o prazer e elas até já ultrapassaram o conceito de uniões monogâmicas. 


Pesquisas científicas sobre o comportamento animal provaram que a mulher nasceu para ter prazer no acto sexual e que a sua vocação para a monogamia não passa de uma imposição cultural.

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