Homens seminais e amores promíscuos
Cai Hua, que viveu muitos anos entre os Nas nos socalcos do Himalaia e é autor do livro "Uma Sociedade Sem Pais Nem Maridos", afirma que a vida sexual é muito satisfatória no seio de uma sociedade matrilinear efectiva:
“A sua sexualidade não é uma mercadoria, mas sim algo de inteiramente sentimental e amoroso, que não implica repressões morais.”
A sexualidade dos Nas nasce do simples consentimento mútuo e iniciam ou terminam estas relações promiscuas quando lhes apetece.
Mantém-se o costume rural das visitas nocturnas secretas e, após o culminar da união, o homem seminal regressa ao lar materno, onde habitualmente vive.
Tanto os homens como as mulheres são completamente livres de escolherem os seus múltiplos pares, embora as preferências eróticas vão geralmente para os primos.
Cuidado!
Nunca se deve falar de assuntos sexuais, a menos que seja um gracejo bastante subtil.
Os pouco beneficiados fisicamente, os deficientes e os já idosos não têm muitas oportunidades de viver um romance e ainda menos de se preocuparem com a elevada incidência de doenças venéreas.
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Talvez os Mosuos, outro subgrupo dos Naxi, estabelecidos perto do lago Lugu, na fronteira com a província de Sichuan, tenham preservado melhor a tradição do acasalamento.
Na sua axia (palavra que significa "grupo de amigos”), não há espaço para o matrimónio. Os cônjuges não são designados por marido e mulher, mas sim por amigos.
Uma rapariga em idade núbil conta com um quarto especial, também chamado "axia", onde um companheiro escolhido pela família pode passar as noites com ela.
De manhã, regressa ao lar materno, enquanto a jovem fica na sua própria casa. Se a dama que recebe não se sentir satisfeita com o par, fecha simplesmente a porta da axia e termina, assim, a relação amorosa.
Se nascer um bebé, o casal não forma uma nova família, pois o filho é criado no seio da família materna.
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Os filhos são criados com as famílias maternas
Em geral, os filhos dos naxi não conhecem os seus pais biológicos, pois poderá ser qualquer dos amantes com quem a mãe manteve relações sexuais.
Uma das tias maternas será encarregada de desempenhar o papel masculino paterno junto dos filhos que convivem no grupo familiar.
Embora todos os filhos sejam sempre criados com as famílias das mães, e delas recebam o nome e apelidos, apenas as filhas herdam os bens.
As mulheres naxi detêm todos os atributos dominantes como chefes de família. Cedem as tarefas mais leves e fáceis, como a música, aos homens, e reservam para si próprias o trabalho árduo e importante, como o cultivo dos campos ou as vendas dos produtos no mercado, assim como os deveres da maternidade.
Cai Hua, que viveu muitos anos entre os Nas nos socalcos do Himalaia e é autor do livro "Uma Sociedade Sem Pais Nem Maridos", afirma que a vida sexual é muito satisfatória no seio de uma sociedade matrilinear efectiva:
“A sua sexualidade não é uma mercadoria, mas sim algo de inteiramente sentimental e amoroso, que não implica repressões morais.”
A sexualidade dos Nas nasce do simples consentimento mútuo e iniciam ou terminam estas relações promiscuas quando lhes apetece.
Mantém-se o costume rural das visitas nocturnas secretas e, após o culminar da união, o homem seminal regressa ao lar materno, onde habitualmente vive.
Tanto os homens como as mulheres são completamente livres de escolherem os seus múltiplos pares, embora as preferências eróticas vão geralmente para os primos.
Cuidado!
Nunca se deve falar de assuntos sexuais, a menos que seja um gracejo bastante subtil.
Os pouco beneficiados fisicamente, os deficientes e os já idosos não têm muitas oportunidades de viver um romance e ainda menos de se preocuparem com a elevada incidência de doenças venéreas.
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Talvez os Mosuos, outro subgrupo dos Naxi, estabelecidos perto do lago Lugu, na fronteira com a província de Sichuan, tenham preservado melhor a tradição do acasalamento.
Na sua axia (palavra que significa "grupo de amigos”), não há espaço para o matrimónio. Os cônjuges não são designados por marido e mulher, mas sim por amigos.
Uma rapariga em idade núbil conta com um quarto especial, também chamado "axia", onde um companheiro escolhido pela família pode passar as noites com ela.
De manhã, regressa ao lar materno, enquanto a jovem fica na sua própria casa. Se a dama que recebe não se sentir satisfeita com o par, fecha simplesmente a porta da axia e termina, assim, a relação amorosa.
Se nascer um bebé, o casal não forma uma nova família, pois o filho é criado no seio da família materna.
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Os filhos são criados com as famílias maternas
Em geral, os filhos dos naxi não conhecem os seus pais biológicos, pois poderá ser qualquer dos amantes com quem a mãe manteve relações sexuais.
Uma das tias maternas será encarregada de desempenhar o papel masculino paterno junto dos filhos que convivem no grupo familiar.
Embora todos os filhos sejam sempre criados com as famílias das mães, e delas recebam o nome e apelidos, apenas as filhas herdam os bens.
As mulheres naxi detêm todos os atributos dominantes como chefes de família. Cedem as tarefas mais leves e fáceis, como a música, aos homens, e reservam para si próprias o trabalho árduo e importante, como o cultivo dos campos ou as vendas dos produtos no mercado, assim como os deveres da maternidade.
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