O acto de dar e receber carinho desenvolve-se em 3 fases que se interrelacionam em progressão:
(1.)
O acto de dar carinho.
(2.)
Acreditar que o carinho dado é recebido com prazer.
(carinho que nos é retribuído de forma passiva)
(3.)
Receber carinho.
(carinho que nos é dado de forma activa)
(1.)
O acto de dar carinho.
(2.)
Acreditar que o carinho dado é recebido com prazer.
(carinho que nos é retribuído de forma passiva)
(3.)
Receber carinho.
(carinho que nos é dado de forma activa)
Acarinhar alguém de quem se gosta é um acto que dá prazer.
No entanto, é um acto que se completa apenas em (2.) e atinge o expoente máximo em (3.).
Quando damos (1.), sem receber (2.), talvez seja inevitável sentir-mo-nos frustrados / tristes.
A ausência de confirmação de que aquilo que damos não é recebido com (pelo menos) igual prazer com que foi dado, magoa.
E, quanto maior a entrega, maior a angustia.
A insistência em praticar (1.) sem receber (2.) pode conduzir a uma situação em que a vontade de dar carinho se associa à dor.
Receber (3.) é importante, mas não é crucial.
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