quinta-feira, dezembro 02, 2004

#00.035 ...alternativas...

Podemos começar a rejeitar as velhas fórmulas (se o desejarmos), quando concedemos a nós próprios a liberdade de encarar os acontecimentos da vida de perspectivas diversas.


Uma das fórmulas diz:
«A descoberta de que o meu cônjuge tem uma aventura representa inevitavelmente o fim do nosso casamento.
Sinto-me magoado e traído e devo afastar-me ou vingar-me».


Uma reacção mais imaginativa pode incluir perguntas do tipo:

«
Como podemos renegociar os termos do casamento?

Sinto-me realmente traído?

Até talvez me sinta aliviado com uma certa diminuição de pressão.

Queremos mesmo abdicar de todos os aspectos bons da relação devido a esta mudança?

Como pode ela ser incorporada de forma a enriquecer todas as partes envolvidas?

Será que disponho agora de mais liberdade? Como posso usá-la?

Que sinto realmente, por oposição ao que as convenções e a imprensa sensacionalista me dizem que devo sentir?
»

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“A amante – histórias mitos e interpretações da «outra»”
Victoria Griffin
Editorial Bizâncio
Página 18/9

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