Uma máscara para ti e uma para mim A nossa maneira de ser funciona como um filtro para as pessoas com as quais convivemos. Se formos honestos connosco e com os outros afastaremos sem grande esforço aquelas que nos são incompatíveis.
O problema, é que muita gente representa um papel, transmitindo uma imagem de si que não corresponde à realidade.
Essa imagem funciona como uma máscara.
As máscaras podem agradar mutuamente, mas, numa relação a médio/longo prazo, acabam por cair e os actores apercebem-se que estiveram a investir tempo, recursos e sentimentos, numa pessoa e numa situação que não correspondia ao desejado. TENHO DUVIDAS????? afinal quem usava a mascara ( os dois a meu ver) certo.??? HP sabes do que falo... Johnny meu querido este homem é um ceptico ele acredita no copo de plastico usar e deitar fora... Não me matem os dois quero viver mais uns anitos. beijo aos dois.
“Mas tu conheces o Amor?” Conheço! E já estou habituado ao cepticismo alheio. :-(
--
“HP sabes do que falo...”
Não, Nina, não sei se sei do que falas, honestamente! Posso ter uma ideia, mas prefiro não pôr-me a adivinhar! Diz lá!
--
“…este homem é um céptico ele acredita no copo de plástico usar e deitar fora...”
Tens uma perspectiva tão incorrecta! Eu diria mesmo, ofensiva, se me quisesse chatear!
Mas já estou habituado e creio que a tua incompreensão não é maldosa.
Mas, se fores céptica e preconceituosa com o que quer que eu diga e sinta, de que me serve explicar, se já estou, à partida, rotulado e enfiado no mesmo saco que todos os outros!
HP, desculpa não era de todo a minha intenção chatear-te... nÃO TE quero rotular nem por em saco nenhum, não te posso avaliar como pessoas, só li o que escreves e o que "falas" comigo e por essas palavras vejo que como eu és um ser que se desencantou pelo tal AMOR idilico aquele vence todas as guerras e que fala mais alto que tudo, onde o dinheiro, a posição social não importa, em que o DR. não importa e as letras douradas na porta de um belo escritório com vista para o mar, são apenas um extra e que o que vale é mesmo o amor. Hoje em dia o amor tem outros atributos que vem na maior parte das vezes com um cartão dourado. desculpa nao tive intençao de ser rude. O que é essencial á vida é por vezes invisivel...!!!
“…Desculpa não tive intenção de ser rude. …” Acredito em ti e nem sequer precisavas de pedir desculpa, não tens nada para desculpar-te a mim!
--
“… como eu és um ser que se desencantou pelo tal AMOR idílico …” Se calhar não me enfiaste no mesmo saco “dos outros” mas ter-me-ás enfiado no teu? ;-)
Eu, parece-me, não sou como tu no que diz respeito ao amor. Não temos, muito provavelmente, a mesma noção desse sentimento/sensação.
Eu não me desencantei com esse tal amor idílico, nem sei muito bem o que isso é! Mas posso garantir-te que o que sinto não passa por cartões de crédito sem plafond!
A minha forma de sentir não é, para mim, uma fuga, é um avanço! Não é por estar desencantado que sinto assim. É por estar encantado!
O “teu” amor resulta, a meu ver, de estares presa a conceitos com os quais foste educada.
O “meu” amor resulta de me ter libertado desses mesmos conceitos! (eventualmente para me prender a outros)
--
Ao reler o que escrevi, vejo que poderia ter-te respondido de outra forma:
1. “…Mas tu conheces o Amor?...”
Mas qual é a tua dúvida? Se uma pessoa que pensa como eu pode realmente amar outra? E como é que eu penso?
Faz-me lá um resumo da tua interpretação sobre o meu conceito de amor!
--
2. E já agora, duvidando que eu ame, deves ter uma noção muito concreta do que é o Amor.
Gostaria de lê-la!
--
3. A tua citação sobre o meu texto das máscaras é, a meu ver, deslocada do contexto!
É um assunto que podemos debater, se desejares, mas que, na minha opinião, nada tem a ver como comentário ao texto sobre o amor!
--
3. “… Johnny meu querido este homem é um céptico ele acredita no copo de plástico usar e deitar fora...”
Esta é confusa para mim!
a) Sou céptico em relação a quê?
b) Usar e deitar fora o quê: Pessoas? Sentimentos? Ambos? Do que eu escrevi e leste, até ao momento, em que te baseias para teres essa noção?
c) Já agora, mais do que na reciclagem, acredito na reutilização!
--
4. “HP sabes do que falo...”
Não, Nina, não sei se sei do que falas, honestamente! Posso ter uma ideia, mas prefiro não pôr-me a adivinhar! Diz lá!
-> Não respondeste a esta e eu gostaria realmente de saber!
--
5. Quanto à ideia de o Amor falar mais alto do que tudo:
Isso não significa radicalizar o Amor? Torná-lo incondicional?
Para mim, uma pessoa que afirme amar incondicionalmente outra: a)Não tem noção do que diz. b)Está a mentir. c)É doente. d)Tem uma noção do Amor incompatível com a minha.
hp, li e vou voltar e responder a todos os pontos um por um , olha no fundo ambos queremos o mesmo, por caminhos e por palavras diferentas, mas no fundo queremos compreender e ser compreendidos, mas digo mais, a mim só o respeito não me chega faz me falta a paixão! até já
No resumo de tudo isto o compreender e ser compreendido somado chegamos á linda conclusão que não é um esforço se,se mantem significa que são duas pessoas a querer o mesmo e a gozar tudo de bom que a vida tem, e como nas conversas a relação seja de amizade ou de amor ou paixão será como as cerejas nunca se tem vontade de terminar. Isso HP é que é dificil de conseguir reunir num só sere, porque ó não tem a conversa e sensibilidade certa, ou não tem a postura e o corpo, ou não nós dá pica, agora o meu lema , porque com a idade aprende-se e com os erros também o meu unico fim é sentir vontade de estar com uma pessoa não por obrigação de um casamento , mas sim pela alegria, vontade , prazer de receber colinho de alguem sem ter de fazer filme e papel, pois de actos encenados basta-me o dia a dia. Como vês procuro a eterna utopia e de tão simples o meu fim torna-se complicado... Será que tu me compreendes??
Maia: E tu a dares-lhe com o blogue! E porque não um blogue a 3? ;-)
Flor: Concordo contigo sobre os comentários.
--
Flor: “...chegamos à linda conclusão que não é um esforço...” - Quem corre por gosto não cansa, diz o ditado ;-) E o que dá prazer, auto-alimenta-se, acrescento eu…
--
Compreendo o problema de não teres numa única pessoa o que desejas e/ou idealizas. Eu (e sabe-se lá quantas outras pessoas mais) também o tenho. Mas, se tanta gente e tanto “especialista” declara a impossibilidade, ou pelo menos, a altíssima improbabilidade, de encontrar uma única pessoa que nos complete, porque razão nos limitamos a uma? Porque não se podem dividir essas funções (amor, paixão, amizade, interesses profissionais e hobbies) por duas ou três pessoas, por exemplo?
--
As pessoas têm diferentes percursos pessoais! Mudamos e como mudamos, aquilo em que nos tornamos pode deixar de agradar à pessoa com quem partilhamos a vida. Se as mudanças forem incompatíveis, se não se encontrarem novos compromissos comuns é natural que as relações acabem!
Como as nossas vidas acabam, tudo o que construímos também acaba, logo, o fim de uma relação não é trágico e deve-se enfrentar com naturalidade. O que não significa que não se deva lutar para que não acabe!
O que é de lamentar, são as situações em que uma pessoa não tem um projecto de vida que lhe permita continuar a sós, nem que seja temporariamente. Quando baseou, dedicou e limitou toda a sua existência futura a uma relação que estava condenada a terminar! (porque todas terminam)
--
“…com a idade aprende-se e com os erros (...) o meu único fim é sentir vontade de estar com uma pessoa não por obrigação…”
- Duvido que tenhas aprendido isso com os teus erros. Sempre o soubeste, mas talvez te tenhas esquecido!
--
“…Será que tu me compreendes?...”
- Compreender o que queres, e compreender porque é que o queres, são dois assuntos bem diferentes! Eu penso que compreendo. É fácil, “todos” os seres humanos o querem, mesmo que escolham percursos e ideologias diferentes! Mas talvez estejas a partir de alguns pressupostos incorrectos, o que dificulta imenso a obtenção do que desejas.
--
“...Como vês procuro a eterna utopia e de tão simples o meu fim torna-se complicado...”
- Creio que não existe qualquer relação entre a simplicidade dos fins e a complexidade dos meios. Nem convém confundir um com o outro.
--
“...sem ter de fazer filme e papel, pois de actos encenados basta-me o dia a dia...”
- Se desejas uma pessoa com quem não precises de usar máscara, será que não deves tirar a tua primeiro? E o que é que deves revelar? E esconder? E depois, será que essa potencial pessoa, suportará quem tu és? E tu, em relação a ela? Será possível e será desejável, nunca usarmos máscara? Será que somos capazes e devemos, partilhar toda a nossa intimidade?
Será que o medo da solidão nos leva a manter a máscara? Se assim for, escolhemos o mal menor. E daí? Sabendo que nunca atingiremos a perfeição, estamos “condenados” obrigatoriamente, ao erro, ao compromisso. A nossa vida pessoal e profissional não se torna então, na busca da perfeição, mas sim no controlo de danos!
--
P.S. Cá fico à espera da tal resposta ponto a ponto… :-)
meu Mestre, e guru( brincadeira) desta vez concordo com tudo o que disses-te, fico com a ideia que temos um percurso amoroso parecido ou pelo menos identico nalguns pontos:"Se as mudanças forem incompatíveis, se não se encontrarem novos compromissos comuns é natural que as relações acabem!" ás vezes a vida leva-nos por caminhos de evolução que a outra parte não acompanha e depois não se sente á altura e nós homens há certas coisas que ainda fazem ferida ( como a mulher ganhar mais) e ai... guerra. Mas dou-te razão mais uma vez de tentar encontrar em várias pessoas as coisas que necessitamos para nós completar concordo desde que seja no campo da amizade e ai fica a questão como resolvo o resto???? " Porque não se podem dividir essas funções (amor, paixão, amizade, interesses profissionais e hobbies) por duas ou três pessoas, por exemplo?" aqui é dividir em que moldes???? " Se desejas uma pessoa com quem não precises de usar máscara, será que não deves tirar a tua primeiro? E o que é que deves revelar? E esconder?" eu tento usar a mascara o menos possivél, mas sou da opinião que deve haver o peno mistério, mas tem de haver alguma entrega e segurança tu não sei se sabes que custa acordar ao lado de alguem de quem não se tem intimidade, ou um certo sentimento de colo dá a sensação de que até o sexo é de qualidade inferior não sei se me faço entender é essa a diferença entre fazer sexo e fazer o tão acalmado e desejado amor tu sentes quando é um e outro não quer dizer que os dois nao sejam optimos , mas podendo ser por opção e nao por que não há outra forma, as minhas amigas da geração mais nova vinte e poucos diz agora não se namora "fica-se", eu acho bem, para quem se sente realizado, mas isso cheira-me a como fazer sei lá sexo na internet ou por telefone pouco consistente e pouco gratificante, só para o filme.... chama-me louca, mas é o que sinto. E as relações falham por falta de entrega são relações fast food , e eu não me conformo como sabes gosto de apreciar um bom prato de comida tu, sei que gostas de coisas leves és mais caldinhos e sopas.... por isso encaixas-te bem no novo conceito!!! Faz-te feliz? preenche-te? Quando te levantas e sais não voltas a pensar o que ficou atras da porta? Realiza-te esta entrega descomprometida? Era o sonhado? Estas conformado que assim seja? Hummmm.... beijo NINA
Pensas que: “…temos um percurso amoroso parecido…”
Por causa desta minha frase? "Se as mudanças forem incompatíveis, se não se encontrarem novos compromissos comuns é natural que as relações acabem!" - Numa sociedade onde, por norma, não se constitui família com a pessoa com quem se iniciou a vida sexual, penso que muitas têm (ou terão) essa incompatibilidade, em alguma altura das suas vidas!
--
“…(como a mulher ganhar mais) e aí... guerra. …” - Parece que sim, (ainda) existem homens a quem incomoda. Mas conheço casos onde acontece e as coisas correm normalmente!
--
" Porque não se podem dividir essas funções (amor, paixão, amizade, interesses profissionais e hobbies) por duas ou três pessoas, por exemplo?" " Aqui é dividir em que moldes????
- Já não deste a resposta à tua pergunta? Aqui: “…tentar encontrar em várias pessoas as coisas que necessitamos para nos completar concordo desde que seja no campo da amizade e ai fica a questão como resolvo o resto???? …”
--
O resto? O resto fica por conta das tuas opções de vida, daquilo em que acreditas. Aos fechares portas, limitas os caminhos que podes percorrer. Isto não tem mal, porque todos as fechamos, o problema são os motivos pelos quais as fechamos!
E problema, para mim, é fechar caminhos por causa de preconceitos sociais e/ou pessoais.
--
“…mas sou da opinião que deve haver o peno mistério,…” - Não sei se deve haver. Mas penso que há sempre, porque não somos(?) capazes de partilhar a 100%.
--
“…não sei se sabes que custa acordar ao lado de alguém de quem não se tem intimidade,…” - Não sei, nunca me aconteceu. E se custa a ti, porque haveria de custar a outras pessoas?
E convém acrescentar que a intimidade não é um valor absoluto. Não se trata de haver ou não. A intimidade constrói-se aos poucos, em níveis.
Uma relação pode começar exclusivamente pela atracção sexual, pode-se nem saber se vai haver uma segunda vez! E pode-se descobrir que, com o passar do tempo, evoluiu de uma relação de sexo ocasional e descomplexado e se tornou numa amizade colorida gratificante! E quando se tem de sair e deixar a outra pessoa, como dizes, o que se leva são boas memórias e boas expectativas para a próxima vez. Levas também uma relação que fortalece a auto-estima e ajuda a enfrentar as dificuldades da vida!
Para mim, não interessa se a maioria das relações são light e/ou fast-food, como lhes chamas. O que considero preocupante é quando essas relações assumem um carácter exclusivo na nossa vida! Quando não existe ninguém com quem partilhar outras formas de intimidade!
E, sobretudo, pelo menos uma pessoa com a qual possas partilhar TODAS as formas de intimidade, incluindo a sexual!
--
Sexo e amor são duas coisas distintas. Podem caminhar juntas, mas não obrigatoriamente! Também prefiro sexo e intimidade, melhor se for com amor, mas não misturo nem assumo que o sexo com amor é melhor do que sem! Até me parece que o que dizes não deve estar de acordo com o que pensas e sabes. Quantas mulheres amam os seus maridos e do ponto de vista sexual… :-(
--
”…as minhas amigas da geração mais nova vinte e poucos diz agora não se namora "fica-se", eu acho bem, para quem se sente realizado, …” - O que nos realiza varia com a idade e o percurso de vida. Existe tempo/espaço para relações fast-food. É o tempo/espaço do prazer na descoberta! Prazer que se basta a si mesmo! E existe tempo/espaço para a intimidade da partilha. Para viajar em mar alto, onde as profundidades são maiores.
E existe tempo/espaço para a co-existência de ambas as situações, na mesma pessoa!
--
”…gosto de apreciar um bom prato de comida tu, sei que gostas de coisas leves és mais caldinhos e sopas....” - Talvez eu esteja a interpretar-te mal, mas parece-me que limitas o teu raciocínio a uma dicotomia simplista:
1. De um lado, as pessoas que procuram relações profundas de significado e intimidade com uma pessoa. 2. Do outro, quem gosta de saltitar entre vários parceiros sexuais, em relações light! Parece-me também, não sei se será o teu caso, que quem pensa assim, tem dificuldade em perceber e aceitar, que outras pessoas procurem relações profundas e íntimas com vários parceiros sexuais!
--
”... E as relações falham por falta de entrega são relações fast food,...”
- Não conheço, que me lembre, uma única relação que tenha falhado por falta de entrega! Lembro-me de relações que falharam por mal-entendidos, traições aos compromissos assumidos, diferenças de feitio, questões monetárias, opções profissionais, conflitos com familiares, pressões sociais, brutalidade... Mas, falta de entrega? É mútua, existe sempre falta, nuns casos mais, noutros menos!
--
”… por isso encaixas-te bem no novo conceito!!! …” - O conceito não é novo. ”Antigamente” o namoro era, muitas das vezes, uma espécie de pré-casamento, agora já não tem essa carga social. Já levamos mais de duas décadas desse “novo conceito”, aqui, em Portugal.
Não concordo com o que considero ser uma dualidade forçada na questão dos relacionamentos. Não me revejo nesses esquemas muito restritos que mencionas. Nem no teu, nem nesse “novo”!
--
“… Faz-te feliz? preenche-te? …”
- Aquilo que me preenche e faz feliz, vai muito além da intimidade com outras pessoas, a qual não tem de passar necessariamente pela sexualidade, até porque, como já te disse, para mim existem coisas mais íntimas. --
”…Quando te levantas e sais não voltas a pensar o que ficou atrás da porta? …”
- Na esmagadora maioria dos casos, não me levanto e saio. Levantamo-nos e saímos! E quando penso na outra pessoa, penso no bem que foi dado e no bem que foi recebido. Se assim não for, a relação é frustrante e sei que vai terminar!
--
“…Realiza-te esta entrega descomprometida?...” Não existem entregas descomprometidas. Não sonho com “descompromissos”.
--
”…Estas conformado que assim seja?...”
- Conformado? Será que assumes a correcção exclusiva dos teus valores? Como se o “teu” caminho fosse o único para atingir a felicidade?
E os outros que não o seguem, serão aqueles que não aspiraram a mais que um pobre sucedâneo da “verdadeira” felicidade e por isso, conformam-se com o que conseguem obter?
Se assim for, que estranha forma de pensar!
Eu posso não me identificar com o teu modo de sentir. Posso acreditar que é “apertado”, mas em situação alguma penso que te devas conformar com ele, ou que serás menos feliz do que eu no caminho que escolheste!
A felicidade não é quantificável, no sentido em que uma pessoa não pode dizer que é mais feliz do que outra, quando ambas são felizes no caminho que escolheram!
Seria como alguém dizer que tem mais prazer a comer o seu doce favorito do que outra pessoa a comer o dela!
só me resta dizer fantastico!!! ok, uma coisa é certa aceito e concordo com muitas das tuas resposta discordo de algumas. HP, as preguntas que te fiz foram face ao contexto do discurso e do dialgo que estavamos a ter, eu não tenho a pertensão de ser mais esperta ou de amar melhor do que ninguém, aqui são dois pontos de vista que no fundo bem espremidos em certos pontos se tocam, se bem te lembras nós começamos a trocar galhardes do ponto de vista tu homem rei da selva e eu a pequena flor a realidade ás vezes não é bem assim , nao sei que ideia , ou mesmo se tens alguma ideia de mim como pessoa de carne e osso, mas te garanto que não sou uma pequena flor destroçada e que os homens pisaram ao machucaram, se a ideia que passei foi a de coitadinha em busca do principe no cavalo branco uma coisa te digo, aqui a parte humana será mais a mulher no mundo real com ideias, opiniões, gostos e com uma palavra a dizer. Eu quero como por vezes digo um porto de abrigo , mas isto é a minha utopia não perciso de um comandante de navio perciso de um marinheiro ajudante lado a lado para levar o barco a bom porto. Sem contractos, ou palavras forçadas as coisas nem sempre tem um nome, ás vezes acontecem ... mas, adorei a atenção e a tua resposta ás minhas perguntas. Obrigado beijos :)
“…concordo com muitas das tuas resposta discordo de algumas.…” - Ok, venham de lá as tuas discordâncias. Discordas de quê? :-)
--
”...eu não tenho a pretensão de ser mais esperta ou de amar melhor do que ninguém,...”
- Não assumi que tinhas. Talvez não se trate de teres consciência das tuas pretensões, mas de elas te serem tão “naturais”, que nem sequer pensas nisso.
Tal como numa religião, muitas pessoas assumem os seus valores como os correctos e nem sequer pensam muito nos outros milhões de pessoas que não os seguem.
--
”...tens alguma ideia de mim como pessoa de carne e osso,..”
- Tenho a ideia que partilhas com a maioria das pessoas da “nossa” sociedade, alguns estereótipos sobre o amor, a sexualidade e as relações amorosas e afins.
São esses os estereótipos abordados no blogue. Não procuro convencer ninguém, não estou a “evangelizar”. Não me preocupa, também, que não concordem comigo.
Procuro, sobretudo, questionar os valores vigentes e trocar ideias com quem estiver disposto a isso! E compreender, sobretudo compreender...
--
”...não sou uma pequena flor destroçada...”
- Não pensei que o fosses. Aliás, não há muito que possa pensar de ti, tendo em conta que sei tão pouco. --
”...Eu quero como por vezes digo um porto de abrigo, mas isto é a minha utopia ...”
- Não penso que seja utopia. Não precisamos todos nós de abrigo, de vez em quando? E concordo com a questão do trabalho de equipa para conduzir o barco. Acho que já escrevi aqui (ou noutro lado) que a amizade e o amor, funcionam muito melhor entre iguais e não numa hierarquia!
--
”...as coisas nem sempre tem um nome, ás vezes acontecem...”
- Eu tenho tendência em nomear as coisas. Talvez porque sou “obrigado” constantemente a perceber e a explicar o que digo e como penso/sinto, face ao cepticismo e/ou incompreensão alheia!
Acaba por ser um bom treino para ir fazendo o que tanta gente anda a dizer há uns milénios: Conhece-te a ti mesmo! --
tu as vezes deixas-me confusa!!! mas, a tua expriencia de vida ensinou-te algo... no fundo o que desejas!!!? è curtir, ou amar em liberdade ai eu não discordo eu quero é a partilha de valores e sentimentos seja com ou sem nome... de tipo de relação o ficar por ficar faz-me confusão e não me realiza... não dou de mim o que poderia dar , mas isso é um problema meu como dizes são tabus, são crendices!!!
25 comentários:
Mas tu conheces o Amor?
Nina, basta ver pelo que diz que sim, que ele conhece o amor. Quem não conhece?
Uma máscara para ti e uma para mim
A nossa maneira de ser funciona como um filtro para as pessoas com as quais convivemos.
Se formos honestos connosco e com os outros afastaremos sem grande esforço aquelas que nos são incompatíveis.
O problema, é que muita gente representa um papel, transmitindo uma imagem de si que não corresponde à realidade.
Essa imagem funciona como uma máscara.
As máscaras podem agradar mutuamente, mas, numa relação a médio/longo prazo, acabam por cair e os actores apercebem-se que estiveram a investir tempo, recursos e sentimentos, numa pessoa e numa situação que não correspondia ao desejado.
TENHO DUVIDAS?????
afinal quem usava a mascara ( os dois a meu ver)
certo.???
HP sabes do que falo...
Johnny meu querido este homem é um ceptico ele acredita no copo de plastico usar e deitar fora...
Não me matem os dois quero viver mais uns anitos.
beijo aos dois.
“Mas tu conheces o Amor?”
Conheço!
E já estou habituado ao cepticismo alheio.
:-(
--
“HP sabes do que falo...”
Não, Nina, não sei se sei do que falas, honestamente! Posso ter uma ideia, mas prefiro não pôr-me a adivinhar!
Diz lá!
--
“…este homem é um céptico ele acredita no copo de plástico usar e deitar fora...”
Tens uma perspectiva tão incorrecta! Eu diria mesmo, ofensiva, se me quisesse chatear!
Mas já estou habituado e creio que a tua incompreensão não é maldosa.
Mas, se fores céptica e preconceituosa com o que quer que eu diga e sinta, de que me serve explicar, se já estou, à partida, rotulado e enfiado no mesmo saco que todos os outros!
Jinhos e abraços
Amar e ser amado, não é o que todos desejamos?
;)
HP, desculpa não era de todo a minha intenção chatear-te...
nÃO TE quero rotular nem por em saco nenhum, não te posso avaliar como pessoas, só li o que escreves e o que "falas" comigo e por essas palavras vejo que como eu és um ser que se desencantou pelo tal AMOR idilico aquele vence todas as guerras e que fala mais alto que tudo, onde o dinheiro, a posição social não importa, em que o DR. não importa e as letras douradas na porta de um belo escritório com vista para o mar, são apenas um extra e que o que vale é mesmo o amor.
Hoje em dia o amor tem outros atributos que vem na maior parte das vezes com um cartão dourado.
desculpa nao tive intençao de ser rude.
O que é essencial á vida é por vezes invisivel...!!!
Olá Marota!
Será que o que desejamos não é ser felizes e consideramos o amor como um meio de aí chegar?
****
Olá Johnny.
Desculpa, esqueci-me de te agradecer a intervenção!
Olá Nina,
“…Desculpa não tive intenção de ser rude. …”
Acredito em ti e nem sequer precisavas de pedir desculpa, não tens nada para desculpar-te a mim!
--
“… como eu és um ser que se desencantou pelo tal AMOR idílico …”
Se calhar não me enfiaste no mesmo saco “dos outros” mas ter-me-ás enfiado no teu?
;-)
Eu, parece-me, não sou como tu no que diz respeito ao amor. Não temos, muito provavelmente, a mesma noção desse sentimento/sensação.
Eu não me desencantei com esse tal amor idílico, nem sei muito bem o que isso é! Mas posso garantir-te que o que sinto não passa por cartões de crédito sem plafond!
A minha forma de sentir não é, para mim, uma fuga, é um avanço!
Não é por estar desencantado que sinto assim. É por estar encantado!
O “teu” amor resulta, a meu ver, de estares presa a conceitos com os quais foste educada.
O “meu” amor resulta de me ter libertado desses mesmos conceitos! (eventualmente para me prender a outros)
--
Ao reler o que escrevi, vejo que poderia ter-te respondido de outra forma:
1.
“…Mas tu conheces o Amor?...”
Mas qual é a tua dúvida?
Se uma pessoa que pensa como eu pode realmente amar outra?
E como é que eu penso?
Faz-me lá um resumo da tua interpretação sobre o meu conceito de amor!
--
2.
E já agora, duvidando que eu ame, deves ter uma noção muito concreta do que é o Amor.
Gostaria de lê-la!
--
3.
A tua citação sobre o meu texto das máscaras é, a meu ver, deslocada do contexto!
É um assunto que podemos debater, se desejares, mas que, na minha opinião, nada tem a ver como comentário ao texto sobre o amor!
--
3.
“… Johnny meu querido este homem é um céptico ele acredita no copo de plástico usar e deitar fora...”
Esta é confusa para mim!
a)
Sou céptico em relação a quê?
b)
Usar e deitar fora o quê: Pessoas? Sentimentos? Ambos?
Do que eu escrevi e leste, até ao momento, em que te baseias para teres essa noção?
c)
Já agora, mais do que na reciclagem, acredito na reutilização!
--
4.
“HP sabes do que falo...”
Não, Nina, não sei se sei do que falas, honestamente! Posso ter uma ideia, mas prefiro não pôr-me a adivinhar!
Diz lá!
-> Não respondeste a esta e eu gostaria realmente de saber!
--
5.
Quanto à ideia de o Amor falar mais alto do que tudo:
Isso não significa radicalizar o Amor? Torná-lo incondicional?
Para mim, uma pessoa que afirme amar incondicionalmente outra:
a)Não tem noção do que diz.
b)Está a mentir.
c)É doente.
d)Tem uma noção do Amor incompatível com a minha.
Jinhos e tchau
hp, li e vou voltar e responder a todos os pontos um por um , olha no fundo ambos queremos o mesmo, por caminhos e por palavras diferentas, mas no fundo queremos compreender e ser compreendidos, mas digo mais, a mim só o respeito não me chega faz me falta a paixão!
até já
E existe algum objectivo em compreender e ser compreendidos, que justifique esse desejo, ou consideras isso como um fim em si?
bj
No resumo de tudo isto o compreender e ser compreendido somado chegamos á linda conclusão que não é um esforço se,se mantem significa que são duas pessoas a querer o mesmo e a gozar tudo de bom que a vida tem, e como nas conversas a relação seja de amizade ou de amor ou paixão será como as cerejas nunca se tem vontade de terminar.
Isso HP é que é dificil de conseguir reunir num só sere, porque ó não tem a conversa e sensibilidade certa, ou não tem a postura e o corpo, ou não nós dá pica, agora o meu lema , porque com a idade aprende-se e com os erros também o meu unico fim é sentir vontade de estar com uma pessoa não por obrigação de um casamento , mas sim pela alegria, vontade , prazer de receber colinho de alguem sem ter de fazer filme e papel, pois de actos encenados basta-me o dia a dia.
Como vês procuro a eterna utopia e de tão simples o meu fim torna-se complicado...
Será que tu me compreendes??
o que aqui vai....
HP olha que ela é boa moçinha!
isto do Amor está a dar que falar hem.
Continuo a dizer que deviam fazer um blog os 2...
maia
os nossos comentarios por si só já davam um blog!!!!!!!!!
ah!
e isto não é pessoal nem nos conhecemos!!!
Maia:
E tu a dares-lhe com o blogue!
E porque não um blogue a 3?
;-)
Flor:
Concordo contigo sobre os comentários.
--
Flor:
“...chegamos à linda conclusão que não é um esforço...”
- Quem corre por gosto não cansa, diz o ditado ;-)
E o que dá prazer, auto-alimenta-se, acrescento eu…
--
Compreendo o problema de não teres numa única pessoa o que desejas e/ou idealizas. Eu (e sabe-se lá quantas outras pessoas mais) também o tenho.
Mas, se tanta gente e tanto “especialista” declara a impossibilidade, ou pelo menos, a altíssima improbabilidade, de encontrar uma única pessoa que nos complete, porque razão nos limitamos a uma?
Porque não se podem dividir essas funções (amor, paixão, amizade, interesses profissionais e hobbies) por duas ou três pessoas, por exemplo?
--
As pessoas têm diferentes percursos pessoais!
Mudamos e como mudamos, aquilo em que nos tornamos pode deixar de agradar à pessoa com quem partilhamos a vida.
Se as mudanças forem incompatíveis, se não se encontrarem novos compromissos comuns é natural que as relações acabem!
Como as nossas vidas acabam, tudo o que construímos também acaba, logo, o fim de uma relação não é trágico e deve-se enfrentar com naturalidade. O que não significa que não se deva lutar para que não acabe!
O que é de lamentar, são as situações em que uma pessoa não tem um projecto de vida que lhe permita continuar a sós, nem que seja temporariamente. Quando baseou, dedicou e limitou toda a sua existência futura a uma relação que estava condenada a terminar! (porque todas terminam)
--
“…com a idade aprende-se e com os erros (...) o meu único fim é sentir vontade de estar com uma pessoa não por obrigação…”
- Duvido que tenhas aprendido isso com os teus erros.
Sempre o soubeste, mas talvez te tenhas esquecido!
--
“…Será que tu me compreendes?...”
- Compreender o que queres, e compreender porque é que o queres, são dois assuntos bem diferentes!
Eu penso que compreendo.
É fácil, “todos” os seres humanos o querem, mesmo que escolham percursos e ideologias diferentes!
Mas talvez estejas a partir de alguns pressupostos incorrectos, o que dificulta imenso a obtenção do que desejas.
--
“...Como vês procuro a eterna utopia e de tão simples o meu fim torna-se complicado...”
- Creio que não existe qualquer relação entre a simplicidade dos fins e a complexidade dos meios. Nem convém confundir um com o outro.
--
“...sem ter de fazer filme e papel, pois de actos encenados basta-me o dia a dia...”
- Se desejas uma pessoa com quem não precises de usar máscara, será que não deves tirar a tua primeiro? E o que é que deves revelar? E esconder?
E depois, será que essa potencial pessoa, suportará quem tu és?
E tu, em relação a ela?
Será possível e será desejável, nunca usarmos máscara?
Será que somos capazes e devemos, partilhar toda a nossa intimidade?
Será que o medo da solidão nos leva a manter a máscara?
Se assim for, escolhemos o mal menor. E daí?
Sabendo que nunca atingiremos a perfeição, estamos “condenados” obrigatoriamente, ao erro, ao compromisso.
A nossa vida pessoal e profissional não se torna então, na busca da perfeição, mas sim no controlo de danos!
--
P.S. Cá fico à espera da tal resposta ponto a ponto…
:-)
bjs
meu Mestre, e guru( brincadeira) desta vez concordo com tudo o que disses-te, fico com a ideia que temos um percurso amoroso parecido ou pelo menos identico nalguns pontos:"Se as mudanças forem incompatíveis, se não se encontrarem novos compromissos comuns é natural que as relações acabem!"
ás vezes a vida leva-nos por caminhos de evolução que a outra parte não acompanha e depois não se sente á altura e nós homens há certas coisas que ainda fazem ferida ( como a mulher ganhar mais) e ai... guerra.
Mas dou-te razão mais uma vez de tentar encontrar em várias pessoas as coisas que necessitamos para nós completar concordo desde que seja no campo da amizade e ai fica a questão como resolvo o resto????
"
Porque não se podem dividir essas funções (amor, paixão, amizade, interesses profissionais e hobbies) por duas ou três pessoas, por exemplo?"
aqui é dividir em que moldes????
"
Se desejas uma pessoa com quem não precises de usar máscara, será que não deves tirar a tua primeiro? E o que é que deves revelar? E esconder?"
eu tento usar a mascara o menos possivél, mas sou da opinião que deve haver o peno mistério, mas tem de haver alguma entrega e segurança tu não sei se sabes que custa acordar ao lado de alguem de quem não se tem intimidade, ou um certo sentimento de colo dá a sensação de que até o sexo é de qualidade inferior não sei se me faço entender é essa a diferença entre fazer sexo e fazer o tão acalmado e desejado amor tu sentes quando é um e outro não quer dizer que os dois nao sejam optimos , mas podendo ser por opção e nao por que não há outra forma, as minhas amigas da geração mais nova vinte e poucos diz agora não se namora "fica-se", eu acho bem, para quem se sente realizado, mas isso cheira-me a como fazer sei lá sexo na internet ou por telefone pouco consistente e pouco gratificante, só para o filme....
chama-me louca, mas é o que sinto.
E as relações falham por falta de entrega são relações fast food , e eu não me conformo como sabes gosto de apreciar um bom prato de comida tu, sei que gostas de coisas leves és mais caldinhos e sopas....
por isso encaixas-te bem no novo conceito!!!
Faz-te feliz?
preenche-te?
Quando te levantas e sais não voltas a pensar o que ficou atras da porta?
Realiza-te esta entrega descomprometida?
Era o sonhado?
Estas conformado que assim seja?
Hummmm....
beijo
NINA
Olá Flor.
Esta resposta vai grande.
sorry...
:-)
--
Pensas que:
“…temos um percurso amoroso parecido…”
Por causa desta minha frase?
"Se as mudanças forem incompatíveis, se não se encontrarem novos compromissos comuns é natural que as relações acabem!"
- Numa sociedade onde, por norma, não se constitui família com a pessoa com quem se iniciou a vida sexual, penso que muitas têm (ou terão) essa incompatibilidade, em alguma altura das suas vidas!
--
“…(como a mulher ganhar mais) e aí... guerra. …”
- Parece que sim, (ainda) existem homens a quem incomoda. Mas conheço casos onde acontece e as coisas correm normalmente!
--
"
Porque não se podem dividir essas funções (amor, paixão, amizade, interesses profissionais e hobbies) por duas ou três pessoas, por exemplo?"
"
Aqui é dividir em que moldes????
- Já não deste a resposta à tua pergunta?
Aqui:
“…tentar encontrar em várias pessoas as coisas que necessitamos para nos completar concordo desde que seja no campo da amizade e ai fica a questão como resolvo o resto???? …”
--
O resto? O resto fica por conta das tuas opções de vida, daquilo em que acreditas. Aos fechares portas, limitas os caminhos que podes percorrer. Isto não tem mal, porque todos as fechamos, o problema são os motivos pelos quais as fechamos!
E problema, para mim, é fechar caminhos por causa de preconceitos sociais e/ou pessoais.
--
“…mas sou da opinião que deve haver o peno mistério,…”
- Não sei se deve haver. Mas penso que há sempre, porque não somos(?) capazes de partilhar a 100%.
--
“…não sei se sabes que custa acordar ao lado de alguém de quem não se tem intimidade,…”
- Não sei, nunca me aconteceu.
E se custa a ti, porque haveria de custar a outras pessoas?
E convém acrescentar que a intimidade não é um valor absoluto. Não se trata de haver ou não.
A intimidade constrói-se aos poucos, em níveis.
Uma relação pode começar exclusivamente pela atracção sexual, pode-se nem saber se vai haver uma segunda vez! E pode-se descobrir que, com o passar do tempo, evoluiu de uma relação de sexo ocasional e descomplexado e se tornou numa amizade colorida gratificante!
E quando se tem de sair e deixar a outra pessoa, como dizes, o que se leva são boas memórias e boas expectativas para a próxima vez. Levas também uma relação que fortalece a auto-estima e ajuda a enfrentar as dificuldades da vida!
Para mim, não interessa se a maioria das relações são light e/ou fast-food, como lhes chamas.
O que considero preocupante é quando essas relações assumem um carácter exclusivo na nossa vida! Quando não existe ninguém com quem partilhar outras formas de intimidade!
E, sobretudo, pelo menos uma pessoa com a qual possas partilhar TODAS as formas de intimidade, incluindo a sexual!
--
Sexo e amor são duas coisas distintas. Podem caminhar juntas, mas não obrigatoriamente!
Também prefiro sexo e intimidade, melhor se for com amor, mas não misturo nem assumo que o sexo com amor é melhor do que sem!
Até me parece que o que dizes não deve estar de acordo com o que pensas e sabes.
Quantas mulheres amam os seus maridos e do ponto de vista sexual… :-(
--
”…as minhas amigas da geração mais nova vinte e poucos diz agora não se namora "fica-se", eu acho bem, para quem se sente realizado, …”
- O que nos realiza varia com a idade e o percurso de vida.
Existe tempo/espaço para relações fast-food. É o tempo/espaço do prazer na descoberta!
Prazer que se basta a si mesmo!
E existe tempo/espaço para a intimidade da partilha. Para viajar em mar alto, onde as profundidades são maiores.
E existe tempo/espaço para a co-existência de ambas as situações, na mesma pessoa!
--
”…gosto de apreciar um bom prato de comida tu, sei que gostas de coisas leves és mais caldinhos e sopas....”
- Talvez eu esteja a interpretar-te mal, mas parece-me que limitas o teu raciocínio a uma dicotomia simplista:
1. De um lado, as pessoas que procuram relações profundas de significado e intimidade com uma pessoa.
2. Do outro, quem gosta de saltitar entre vários parceiros sexuais, em relações light!
Parece-me também, não sei se será o teu caso, que quem pensa assim, tem dificuldade em perceber e aceitar, que outras pessoas procurem relações profundas e íntimas com vários parceiros sexuais!
--
”... E as relações falham por falta de entrega são relações fast food,...”
- Não conheço, que me lembre, uma única relação que tenha falhado por falta de entrega! Lembro-me de relações que falharam por mal-entendidos, traições aos compromissos assumidos, diferenças de feitio, questões monetárias, opções profissionais, conflitos com familiares, pressões sociais, brutalidade...
Mas, falta de entrega?
É mútua, existe sempre falta, nuns casos mais, noutros menos!
--
”… por isso encaixas-te bem no novo conceito!!! …”
- O conceito não é novo.
”Antigamente” o namoro era, muitas das vezes, uma espécie de pré-casamento, agora já não tem essa carga social. Já levamos mais de duas décadas desse “novo conceito”, aqui, em Portugal.
Não concordo com o que considero ser uma dualidade forçada na questão dos relacionamentos. Não me revejo nesses esquemas muito restritos que mencionas. Nem no teu, nem nesse “novo”!
--
“…
Faz-te feliz?
preenche-te?
…”
- Aquilo que me preenche e faz feliz, vai muito além da intimidade com outras pessoas, a qual não tem de passar necessariamente pela sexualidade, até porque, como já te disse, para mim existem coisas mais íntimas.
--
”…Quando te levantas e sais não voltas a pensar o que ficou atrás da porta? …”
- Na esmagadora maioria dos casos, não me levanto e saio. Levantamo-nos e saímos!
E quando penso na outra pessoa, penso no bem que foi dado e no bem que foi recebido. Se assim não for, a relação é frustrante e sei que vai terminar!
--
“…Realiza-te esta entrega descomprometida?...”
Não existem entregas descomprometidas.
Não sonho com “descompromissos”.
--
”…Estas conformado que assim seja?...”
- Conformado?
Será que assumes a correcção exclusiva dos teus valores? Como se o “teu” caminho fosse o único para atingir a felicidade?
E os outros que não o seguem, serão aqueles que não aspiraram a mais que um pobre sucedâneo da “verdadeira” felicidade e por isso, conformam-se com o que conseguem obter?
Se assim for, que estranha forma de pensar!
Eu posso não me identificar com o teu modo de sentir. Posso acreditar que é “apertado”, mas em situação alguma penso que te devas conformar com ele, ou que serás menos feliz do que eu no caminho que escolheste!
A felicidade não é quantificável, no sentido em que uma pessoa não pode dizer que é mais feliz do que outra, quando ambas são felizes no caminho que escolheram!
Seria como alguém dizer que tem mais prazer a comer o seu doce favorito do que outra pessoa a comer o dela!
--
bj
****
só me resta dizer fantastico!!!
ok, uma coisa é certa aceito e concordo com muitas das tuas resposta discordo de algumas.
HP, as preguntas que te fiz foram face ao contexto do discurso e do dialgo que estavamos a ter, eu não tenho a pertensão de ser mais esperta ou de amar melhor do que ninguém, aqui são dois pontos de vista que no fundo bem espremidos em certos pontos se tocam, se bem te lembras nós começamos a trocar galhardes do ponto de vista tu homem rei da selva e eu a pequena flor a realidade ás vezes não é bem assim , nao sei que ideia , ou mesmo se tens alguma ideia de mim como pessoa de carne e osso, mas te garanto que não sou uma pequena flor destroçada e que os homens pisaram ao machucaram, se a ideia que passei foi a de coitadinha em busca do principe no cavalo branco uma coisa te digo, aqui a parte humana será mais a mulher no mundo real com ideias, opiniões, gostos e com uma palavra a dizer.
Eu quero como por vezes digo um porto de abrigo , mas isto é a minha utopia não perciso de um comandante de navio perciso de um marinheiro ajudante lado a lado para levar o barco a bom porto.
Sem contractos, ou palavras forçadas as coisas nem sempre tem um nome, ás vezes acontecem ...
mas, adorei a atenção e a tua resposta ás minhas perguntas.
Obrigado
beijos
:)
“…concordo com muitas das tuas resposta discordo de algumas.…”
- Ok, venham de lá as tuas discordâncias. Discordas de quê?
:-)
--
”...eu não tenho a pretensão de ser mais esperta ou de amar melhor do que ninguém,...”
- Não assumi que tinhas.
Talvez não se trate de teres consciência das tuas pretensões, mas de elas te serem tão “naturais”, que nem sequer pensas nisso.
Tal como numa religião, muitas pessoas assumem os seus valores como os correctos e nem sequer pensam muito nos outros milhões de pessoas que não os seguem.
--
”...tens alguma ideia de mim como pessoa de carne e osso,..”
- Tenho a ideia que partilhas com a maioria das pessoas da “nossa” sociedade, alguns estereótipos sobre o amor, a sexualidade e as relações amorosas e afins.
São esses os estereótipos abordados no blogue.
Não procuro convencer ninguém, não estou a “evangelizar”.
Não me preocupa, também, que não concordem comigo.
Procuro, sobretudo, questionar os valores vigentes e trocar ideias com quem estiver disposto a isso! E compreender, sobretudo compreender...
--
”...não sou uma pequena flor destroçada...”
- Não pensei que o fosses. Aliás, não há muito que possa pensar de ti, tendo em conta que sei tão pouco.
--
”...Eu quero como por vezes digo um porto de abrigo, mas isto é a minha utopia ...”
- Não penso que seja utopia. Não precisamos todos nós de abrigo, de vez em quando?
E concordo com a questão do trabalho de equipa para conduzir o barco. Acho que já escrevi aqui (ou noutro lado) que a amizade e o amor, funcionam muito melhor entre iguais e não numa hierarquia!
--
”...as coisas nem sempre tem um nome, ás vezes acontecem...”
- Eu tenho tendência em nomear as coisas. Talvez porque sou “obrigado” constantemente a perceber e a explicar o que digo e como penso/sinto, face ao cepticismo e/ou incompreensão alheia!
Acaba por ser um bom treino para ir fazendo o que tanta gente anda a dizer há uns milénios: Conhece-te a ti mesmo!
--
Jinhos ****
tu as vezes deixas-me confusa!!!
mas, a tua expriencia de vida ensinou-te algo...
no fundo o que desejas!!!?
è curtir, ou amar em liberdade ai eu não discordo eu quero é a partilha de valores e sentimentos seja com ou sem nome... de tipo de relação o ficar por ficar faz-me confusão e não me realiza...
não dou de mim o que poderia dar , mas isso é um problema meu como dizes são tabus, são crendices!!!
Mas o que é que te confunde?
Flor e Pasmadito, quando é que vocês se casam, afinal de contas?? ;)
Beijo
Acho que a flor está a pensar lá para Dezembro!
Contamos com a tua presença, certo?
:-)
*****
Se fizerem uma opção vegetariana no menu... ;)
Enviar um comentário