(2) A outra, como escolha exclusivamente pessoal do nosso sentir e comportamento sem que haja imposição, retaliação / perda de "privilégios" para a outra pessoa.
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Geralmente alguém declarará algo como:
Se quiseres estar comigo será em exclusividade.
Ou:
No dia em que estiveres com outra pessoa, estará tudo acabado entre nós.
(2) Pela minha experiência, será algo muito raro.
A pessoa dirá algo como:
Sou monogâmic@.
Quando amo alguém / estou num relacionamento, não quero / tenho vontade de estar com outras pessoas.
Assim, sem mais cláusulas.
--//--
Pode até revestir-se de uma coincidência de imposições de ambas as partes envolvidas:
"Se quiseres estar comigo = monogamia" que se assume em simultâneo e de livre vontade e que, claro, deve ser respeitado.
Mas convinha que houvesse consciência que se está a impor algo a outra pessoa e que apenas funciona porque a imposição é mútua.
E como seria em (2)?
Para que houvesse uma relação monogâmica sem tentativa de subjugar a outra pessoa à nossa vontade / necessidade, alguém diria:
Vou praticar a monogamia, mas tu tens a liberdade de fazer como sentes sem que isso coloque em causa a nossa relação.
A outra pessoa responderia: sinto exactamente o mesmo!
Bingo!
Teríamos uma relação monogâmica sem medo de retaliações, sem tentativa de imposições, respeitando na íntegra a outra pessoa, a sua forma de se relacionar.
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Suponho que numa relação todas as pessoas procurem impor algo, nem que seja o respeito pela sua integridade física ou a sua propriedade privada - por exemplo - sendo saudável que assim seja.
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Mas como é que querer manter a nossa liberdade de sentir/agir justifica o cercear da alheia?
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