Quando se diz que o amor não é racionalizável, não se estará a racionalizar o amor? Quando se tenta defini-lo ou quando se defende que não se define o amor, não se está a racionalizar o amor?
Não creio que seja possível ao Ser Humano, desde que não tenha qualquer problema cognitivo e/ou neurológico, não racionalizar sobre o que sente.
Tal como com a questão do amor incondicional, quando falo com alguém sobre o que é (ou não é) o amor e se é possível ou não, definir o amor, se essa pessoa ama outra, consegue definir (logo, racionalizar) o que sente.
Até porque, se não tivéssemos uma definição, mesmo que mínima (e não consciente) do que é o amor, como poderíamos dizer que determinada pessoa nos ama?
E como saberíamos distinguir o amor do ódio?
Se nós não racionalizássemos os nossos sentimentos, será que teríamos consciência dos mesmos? Não seríamos "apenas" animais que sentem, mas que não pensam?
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