quarta-feira, novembro 07, 2007

#00.156 compromisso e maturidade

Muitas pessoas (leia-se agora: mulheres) têm a “mania” de relacionar a maturidade dos homens com a sua maior ou menor disponibilidade para assumirem ”aquele” compromisso.

Se elas querem juntar os trapinhos, aumentar o número da espécie humana e entregar o IRS em conjunto ou simplesmente assumir qualquer coisa mais duradoira, os gajos, obviamente que acederão, deliciados.

Se não o quiserem fazer é também óbvio que o motivo é a sua falta de preparação para o compromisso. 


Não estando preparados, segue-se a conclusão lógica de que são imaturos, ainda não cresceram.

O que me falha em compreender, neste raciocínio tão comum, é o nexo de causalidade entre o assumir do referido compromisso e a maturidade, quando se sabe que tanta gente imatura o assume.

Existem pessoas que para uma determinada situação apenas encontram uma explicação (ou o seu oposto) e, curiosamente, é tantas vezes aquela que mais lhes convém.

É certo e sabido que se os gajos não se querem comprometer com elas e os seus projectos de vida, devem ter algum defeito.

E pode-se perguntar:

Pressionarmos alguém a fazer o que desejamos;


Investir numa relação e numa pessoa que não caminha em sintonia connosco;


Ser incapaz de conceber diferentes motivações para uma mesma acção;

Será isto sintoma de maturidade?

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