As mulheres dos haréns turcos usavam flores para contactarem o mundo exterior, recorrendo a um fascinante código de símbolos florais.
Esta prática, identificada pela primeira vez no ocidente por Lady Montagu em 1718, esteve na origem do nascimento da florigrafia, um sistema simbólico que se tornou imensamente popular no século XIX, aliando significados originais turcos à antiga mitologia e ao folclore tradicional; as flores passaram a ter sentidos ocultos, exprimindo dissimuladamente emoções e sentimentos que, em circunstâncias normais, a etiqueta social reprimia.
Por exemplo, era impensável um homem dizer a uma mulher, logo no seu primeiro encontro, que se tinha apaixonado por ela; mas já se tornava aceitável que lhe oferecesse de imediato um ramo de glicínias, símbolos indisfarçáveis de amor à primeira vista.
página 44
--
--
“O Codex 632”
José Rodrigues do Santos
Editora GRADIVA
Editora GRADIVA
3 comentários:
Flores... não interessa se já ninguém dá valor ao acto de oferecer uma flor, não interessa se a um homem ou a uma mulher, o importante é a flor estar envolvida num sentimento... Uma flor para ti.
Obrigado pela flor.
Eu não sou de oferecer flores, prefiro jinhos & abraços.
** & {} {} pra ti!
:-)
tou tramada com as alergias :-)
Enviar um comentário