terça-feira, dezembro 12, 2006

#00.123 Outras geografias, outros hábitos… (II)

Sobre as mulheres de Malaca no Séc. XIV:“Se acontece uma das mulheres estar em atitudes de grande intimidade com um dos nossos conterrâneos e permite-lhe todo o divertimento e folguedo, o marido olha calmamente, não se zanga e limita-se a comentar: a minha mulher é bonita e o chinês está encantado com ela.”

Sobre os homens:
“... envidavam grandes esforços para dar prazer às suas mulheres. Recorriam ao auxílio de contas de vidro fabricadas na China, um costume ainda hoje praticado em alguns lugares do sudeste da Ásia.

Quando um homem chega aos vinte anos, pega-se na pele que circunda o pénis (membrum virile) e, com uma lâmina afiada corta-se como uma cebola e insere-se dentro da pele uma dezena de pequenas contas... [As contas] assemelham-se a um cacho de uvas.

O Rei e os grandes chefes dos povos ricos usam contas ocas de ouro no interior das quais é colocado um grão de areia. Depois de terem sido inseridas, ao andar fazem um tilintar que é considerado muito bonito... os orgasmos das mulheres são exacerbados por essas contas.”

--

Ma Huan, The overall Survey of the Ocean Shores, Pequim, 1433, trd. J.V.G. Mills, Cambridge UP (para a Hakluyt Society), 1970 p. 143.

--//--

Sobre alguns povos do Oceano Índico
Têm todos a pele negra e andam completamente nus, tanto os homens como as mulheres, exceptuando os panos de cores vistosas que lhes cobrem os rins: não encaram qualquer forma de luxúria ou de prazer sexual como pecado.

Os seus hábitos relativos ao casamento são tais que um homem pode casar com a sua prima em primeiro grau ou com a viúva do pai ou do irmão. E Estes costumes são habituais nas Índias.

--

The travels of Marco Polo, Marco Polo trd. R. Latham, Penguin, Harmondsworth, 1958, p. 288

--

Retirado de:
“1421 – O ano em que a china descobriu o mundo”
Gavin Menzies
Editora Dom Quixote

sábado, dezembro 02, 2006

#00.122 O fim de mais um mito?

[COMPORTAMENTO]

Homens, compradores natos
«A ideia de que os viciados em compras são sobretudo mulheres está errada», lê-se num artigo elaborado por investigadores da Universidade de Stanford, publicaod na edição deste mês da revista American Journal of Psychiatry. Na pesquisa, efectuada através de entrevistas telefónicas a 2513 adultos americanos, concluiu-se que 6% das mulheres e 5,5% dos homens evidenciavam sintomas de compradores compulsivos.

Publicado na revista “Visão” nº 709 de Outubro 2006

--

Ou, como diz o provérbio:
A diferença entre um homem e uma criança é o preço do seu brinquedo.