quinta-feira, fevereiro 15, 2007

#00.130 Chuva dourada

Tudo se transforma
POR JOAO LOPES MAROUES

No se assuste. 

Os naturopatas sublinham a importância da urino-terapia...


ESTE TEXTO poderá parecer escatológico, mas a verdade é que a urino-terapia tom vindo a afirmar-se como uma terapia alternativa. 

Uma viagem ao ciberespaço permite verificar por que razão é tão popular. As conferências alternativas, os ensaios clínicos e o boca-a-boca fazem o resto.

Urino-terapia?
Sim, utilizar as propriedades da própria urina para curar. Os primeiros relatos, já milenares, provém da Índia ou do Japão.

O rol de patologias que se acredita ajudar a tratar é extenso: dermatoses e outros problemas da pele, gripe e constipações, reforço do sistema imunitário, queimaduras, gonorreia, edemas, eczema e infecções oculares, equilíbrio do cérebro e da memória, etc.

Há até quem sugira a sua "ingestão" aos pacientes de doenças terminais: cancerosos, seropositivos ou outros.

Particularmente citado é o uso de urina para efeitos cicatrizantes. Após filtrado pelos rins, o "elixir dourado" apresenta índices consideráveis de cortisona que a tomam num bactericida e desinfectante.

Hoje abundam os urinófilos. O facto de provir do órgão sexual remete-nos para a origem da vide. Uma citação, retirada de um 'site' especializado, é disso exemplo: "O líquido amniótico que envolve os bebés humanos no útero é essencialmente urina. O bebé 'respira' liquido amniótico cheio de urina e sem esse fluido os pulmões não se desenvolvem.

Os médicos acreditam que a macieza da pele e a capacidade de os bebes 'in útero' se curarem rapidamente e sem cicatrizes após sofrerem cirurgias pré-natais se devem as propriedades terapêuticas do líquido amniótico rico em urina."


Até os mais cépticos admitem que o efeito placebo pode ajudar.


E onde esta o segredo desta prática ancestral?
Sabe-se que 90 a 95 por cento da urina é água expelida pelo organismo. Contudo, os restantes cinco a dez por cento são nutrientes riquíssimos. Portanto, não devem ser olhados como resíduos que o corpo se recusou a assimilar. A sua reutilização com propriedades terapêuticas é uma optimização das suas propriedades.

Não menos importante é a sua utilização na cosmética. Uma alimentação rica em fruta, verduras e água potenciará os efeitos da urinoterapia

E esqueça a toxicidade - a urina não é tóxica. Será antes o mais cabal exemplo da famigerada máxima de Antoine Lavoisier:
"Nada se perde, tudo se transforma". E cura, acrescentamos nós.

NS - Revista do jornal de notícias de 3FEV2007

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Será que a malta que gosta de ser “regada” durante as práticas sexuais, tem afinal, razão?

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

#00.128 Casamento, apartamento

This is normal; this is the true nature of marriage.

You fall in love, you become dependent upon each other, you resent this dependency, you freak out.

Before you know it you’re either divorced or you’ve tenaciously fought the dark and selfish side of your natures and love conquers all for the time being.

Marriage is an endless cycle of love and fury, passion and revulsion.

The deadliness of duos, p.156

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“If you can’t live without me, why aren’t you dead yet?”

Cynthia Heimel
Ed. HarperPerennial

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Problemas com o wordpress

Existem blogues no wordpress.com que eu costumava visitar e de vez em quando comentar.
De há uns tempos para cá, o IExplorer encrava sempre e não consigo comentar e mal dá pra ler.

Alguém teve problemas semelhantes. Soluções?
:-(

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

#00.126 Florigrafia

As mulheres dos haréns turcos usavam flores para contactarem o mundo exterior, recorrendo a um fascinante código de símbolos florais.

Esta prática, identificada pela primeira vez no ocidente por Lady Montagu em 1718, esteve na origem do nascimento da florigrafia, um sistema simbólico que se tornou imensamente popular no século XIX, aliando significados originais turcos à antiga mitologia e ao folclore tradicional; as flores passaram a ter sentidos ocultos, exprimindo dissimuladamente emoções e sentimentos que, em circunstâncias normais, a etiqueta social reprimia.

Por exemplo, era impensável um homem dizer a uma mulher, logo no seu primeiro encontro, que se tinha apaixonado por ela; mas já se tornava aceitável que lhe oferecesse de imediato um ramo de glicínias, símbolos indisfarçáveis de amor à primeira vista.

página 44

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“O Codex 632”
José Rodrigues do Santos
Editora GRADIVA