quinta-feira, agosto 30, 2007

terça-feira, agosto 21, 2007

#00.144 sexo com estranhos



Para algumas pessoas o facto de mulheres se encontrarem com homens que nunca conheceram com o propósito de terem sexo pode ser surpreendente e até, para algumas mentalidades, chocante.

As mulheres costumam “malhar” nos homens devido aos seus (deles) baixos níveis de exigência quando se trata de obter sexo!

Os homens, bem... 

...já se sabe que os homens desde há muito tempo têm sexo com mulheres que não conhecem. 
Algumas vezes, até lhes pagam!

Deveria a capa da revista dizer “pessoas que têm sexo com outras que não conhecem”?
Ou
Sexo entre desconhecidos(as)?

Será que constituía uma boa "manchete"? 

Será que vale a pena alongar a questão de que para essas mulheres terem sexo com desconhecidos, eles têm de ter fazer o mesmo?

Talvez, mas tal como a história do homem que mordeu o cão, a notícia assim é mais surpreendente para as mentalidades instituídas! 

Vende mais.

Joga também, conscientemente ou por acaso, com a questão da ideia da “moralidade superior” feminina no que se refere à sexualidade onde os homens são constantemente acusados de imaturidade.

Não é de facto uma novidade, como aliás algumas pessoas comentaram. 
Mas constitui uma novidade para muitos leitores da revista. 

O swing entrou no vocabulário popular recentemente, o dogging e o carparking têm ainda menos tempo. 

Não fará parte do trabalho dos jornalistas levar notícias novas aos "seus" leitores?

Poder-se-à considerar uma peça de jornalismo de qualidade? 
Isenta? 

Talvez não! 
Mas os comentários que li sobre a reportagem parecem-me desproporcionados. Crítica fácil!

No fundo, é apenas a exploração de casos em que pessoas têm sexo com outras pessoas sem se conhecerem!

Que raio, essas pessoas desconhecidas, por vezes, até estão casadas umas com as outras!

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Visto aqui:

segunda-feira, agosto 20, 2007

#00.143 casamento de conveniência

Vinha eu a conduzir - descansadinho da vida - quando me lembrei da expressão “casamentos de conveniência”.

Sobretudo de um caso em particular, mais de conveniência do que os outros.


No entanto, não serão todos os casamentos, de conveniência?

domingo, agosto 05, 2007

#00.141 amizade aos equívocos

O título:
Atenção às amizades coloridas

As frases:
Sexo sem compromisso pode ser uma óptima ideia,...
(...)
“Apesar de ser pacificamente aceite que a vossa empatia é puramente sexual...”
(...)

A revista:
Cosmopolitan – Janeiro 2007, p. 68


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Os comentários:
Que escrever sobre as frases acima num artigo dedicado à “amizade colorida”?

Que serão uma banalização de um conceito (amizade) extremamente importante?

Que quem pensa e escreve assim talvez não tenha consciência do que diz ou que talvez se limite a repetir a criticamente o que ouve e/ou lê?

Parece-me que é possível um conceito de amizade colorida muito diferente dessa coisa desenxabida que parece estar na moda.

O que pode ser, então, uma amizade colorida?

Deixemos a cor de lado, é fácil de explicar.
Uma queca não requer profundidade de pensamento.


O que é uma amizade?
Mesmo sem a cor, a palavra é constantemente mal utilizada, porque sabemos que os “verdadeiros” amigos são poucos.

Aquelas pessoas em quem confiamos, que estão do nosso lado quando o barco abana que se farta, que nos dão a mão para não cairmos.


E se tivermos mesmo sorte, serão também nossos confidentes, depositários das nossas vergonhas, dos nossos medos, dos nossos sonhos.

Uma Amizade é uma relação maravilhosa.

Não é companheirismo, não é camaradagem, não é ir beber umas bejecas ao bar do costume e de certeza que não é dar umas quecas e ter umas conversas porreiras com uma pessoa qualquer!

Uma amizade colorida é, antes de mais nada e sobretudo, uma amizade. 
O sexo é um “benefício adicional” bem-vindo.

Algo que pode começar e acabar. 
Recomeçar e acabar novamente, dependendo das opções de vida de cada um.

Deixar de colorir a amizade é normal, até, inconsequente.
Perder a amizade é trágico!

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Aquilo que a autora do artigo menciona como “amizade colorida” mais não é, em meu entender, que um(a) “conhecido(a) colorido(a)”, um “fuck buddy”, como diriam alguns americanos.

Pode ser uma pessoa que se conheceu na noite, na praia, que nos foi apresentada por amigos/conhecidos, pode ser colega de trabalho, de ginásio, etc, etc.

Alguém com quem se faz umas saídas, se tem umas conversas interessantes e se dá umas quecas quando a vontade e a oportunidade surge!

Muitas das vezes alguém que temos perfeita consciência não ser pessoa com a qual quereríamos passar o resto da vida, mas que nos preenche um lugar vago.

Mas será uma Amizade?